sábado, 15 de outubro de 2011

VERGONHA: DEPUTADOS PASTORES E EMENDAS PARLAMENTARES

O deputado estadual Gilmaci Santos Barbosa não é de hoje, vem prestando enormes favores às santas casas em todo o interior paulista, com polpudas contribuições que rendem retorno eleitoral garantido e muito estranho também. O seu companheiro de partido, deputado federal Antonio Bulhões, de longa data vem usando as emendas parlamentares, inclusive para redutos onde é sabido que sua votação foi quase inexistente ou se ocorreu, foi mínima. Estranho... muito estranho. Na igreja onde ambos se intitulam pastores, sabe-se que o pensamento dominante é o de que as santas casas são apenas nichos católicos de rendimentos duvidosos, onde tradicionalmente os governos estaduais despejam fortunas e não há retorno qualquer, exceto de atender cada vez mais pessoas pobres e manter um circulo vicioso que garante também, eleitores manipuláveis. Então fica a pergunta: pra que auxiliar as santas casas? também soa muito pouco compreensível que muitos parlamentares tenham bloqueado CPIs sobre as santas casas, onde segundo números apurados em relatório de 2009 da comissãpo de apuração dos desvios, os auxílios de custeio e investimento em acréscimo de valores pagos pela produção de serviços pelo SUS é da ordem de R$ 235,8 milhões! Isso mesmo: DUZENTOS E TRINTA E CINCO MILHÕES E OITOCENTOS MIL REAIS... http://issuu.com/jdbittencourt/docs/relat_rio_final_da_cpi_das_santas_casas
Quem quiser confirmar, checar, tá na Web: o relatório é de fácil acesso e basta ser alfabetizado para ler o que ele contém: a demonstração de um enorme rombo nas contas públicas por onde vazam as verbas que NÃO VÃO AO ENCONTRO DAS ENTIDADES FILANTRÓPICAS, MAS SIM AS QUE TROCAM O F POR P! Em 2008, já tinha havido um escândalo ao qual nem se deu muita atenção, porque "patrocinada" a cobertura pelo tal do CQC:
Trata-se dos funcionários de Gilmaci Santos, deputado estadual eleito por Cotia, que têm empregos na prefeitura local. Ou seja, são formalmente funcionários públicos, mas trabalham, mesmo, para o deputado. O caso mais emblemático é o de Sidenilza Brito Carvalho, que deveria ocupar as suas horas no Departamento de Assuntos Religiosos. Mas ninguém a conhece por lá. E olha que não fica só nisso: tem a questão do fechamento de vias públicas que ainda esse mês o STF deu uma enorme canetada CONTRÁRIA (felizmente!) mostrando que é capaz de acabar com a farra de políticos corruptos e sem a menor ética. Na mesma época do "furo" dado pelos rapazes sem-graça que falavam de gente sem vergonha, esse mesmo deputado mantinha assessor na prefeitura de Vargem Grande Paulista para trabalhar na diretoria de licitação e o prefeito aceitava tudo tanto quanto o de Cotia. Essa região Oeste da Grande São Paulo é a prova viva do descaso e do desmando. Prato cheio dos aproveitadores. Quem duvida, vá até o bairro "Chácaras Rincão" no Tijuco Preto. Há apoio para se transformar obairro todo em bolsão para depois "virar" condomínio. Isso se chama Empresa Ilega de Lucros Fáceis para os Fora da Lei. Daí fico a pensar: QUE ABISMO É ESSE ENTRE O QUE SE PREGA EM NOME DO CRISTIANISMO E O QUE REALMENTE SE FAZ? E parece que nada disso é suficiente, porque o parlamentar tem agora o explícito envolvimento com as emendas parlamentares, citado nominalmente por um companheiro do PTB, Roque Barbiére. Cada qual tem um preço, diz o denunciante. Pois é, para Judas foram apenas 30 moedas!
Sandra Paulino e Silva

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/cada-um-tem-um-preco-diz-barbiere-sobre-venda-de-emendas/n1597257384811.html

'Cada um tem um preço', diz Barbiere sobre venda de emendas

Após escândalo de um suposto esquema de venda de emendas, o deputado do PTB comparou atividades dos parlamentares à de um camelô

Deputado Roque Barbiere (PTB-SP) durante entrevista em seu gabinete na Assembleia

Ao retornar pela primeira vez à Assembleia após estourar o escândalo de um suposto esquema de venda de emendas parlamentares na Casa, o deputado Roque Barbiere (PTB) comparou a atividade dos parlamentares à de um camelô. "Isso é igual a camelô. Cada um vende de um jeito". E prosseguiu dizendo que "cada um tem uma maneira, cada um tem um preço".
Barbiere sustentou que, em duas audiências separadas, "há coisa de quatro meses", alertou o secretário de Planejamento, Emanuel Fernandes, e a subsecretária de Assuntos Parlamentares da Casa Civil, Delegada Rose, sobre possíveis irregularidades na destinação de emendas.
"Eu disse pra ele: ‘O dia que eu, Roquinho, destinar R$ 1 milhão pra São José dos Campos, você vai saber que eu vendi, filho. Eu nunca fui pra São José. Nem sei ir’. Viu como é fácil controlar? Não precisa eu ficar dando nomes", relatou Barbiere, que afirmou, em seguida, ver em Emanuel "uma pessoa super-honesta, de integridade acima de qualquer suspeita".
Leia também: Pastor diz que viu 'maço de notas' nas mãos de deputado em SP
O deputado, que é de Birigui, usava São José dos Campos como exemplo por ser a cidade de Emanuel. Na segunda-feira, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o deputado Gilmaci Santos (PRB) destinou oito emendas parlamentares a municípios do noroeste paulista, onde não tem votos. Todas elas estão dentro do limite de R$ 150 mil dentro do qual não é necessária licitação. Todas eram para pagar a mesma empreiteira.
Mais sobre a denúncia de Barbiere: 30% dos deputados paulistas vendem emendas'

Procuradoria foi alertada sobre denúncia de Barbiere

Deputados paulistas querem saber quais colegas vendem emendas - Oposição tenta convocação de Bruno Covas

Pastor diz que viu 'maço de notas' nas mãos de deputado em SP:

Vi Fabrício entregar nas mãos do deputado José Antonio Bruno (DEM) um maço de notas de R$ 100", afirmou a testemunha C.A.A.V., em depoimento na Corregedoria-Geral da Administração (CGA). As notas de R$ 100 teriam origem em suposto esquema de venda de emendas parlamentares na Assembleia Legislativa de São Paulo, denunciado pelo deputado Roque Barbiere (PTB).
A cena relatada ocorreu em agosto de 2009, enfatiza o depoente, que se identifica como "pastor evangélico autônomo". O depoimento reforça ainda mais a denúncia de Barbiere, segundo quem deputados estaduais paulistas negociam sua cota de verbas no Orçamento do Executivo, por meio das emendas, com prefeitos e empreiteiras.
Ainda conforme o depoente, um homem identificado apenas como "Fabrício" frequentava o gabinete do parlamentar, mas não era funcionário: "Houve uma oportunidade em que Fabrício chegou muito eufórico na sede do gabinete, cumprimentou a todos e entrou direto na sala do deputado", relata.
A porta da sala de Bruno ficou entreaberta. "Então, eu ouvi ele (Fabrício) dizer ao deputado José Antonio Bruno: ?Deputado, tá aqui a emenda?. Ato contínuo eu vi Fabrício entregar nas mãos do deputado um maço..."
Zé Bruno, como é conhecido, exerceu mandato no período 2007-2010. Deixou o Legislativo estadual em março passado. Hoje se dedica à Resgate, sua banda musical. Ele é guitarrista e vocalista. O ex-deputado nega a acusação. "Não faço isso", afirmou.
Porém, ele próprio disse suspeitar que um assessor da Casa identificado apenas como "Cremonesi" participasse de negociações para a venda de emendas.
Sessão com Bruno Covas é cancelada na Assembleia de SP - Governo nega ter sido avisado sobre venda de emendas.

O pivô das acusações dá mostras de ter recuado na intenção de contar quais deputados estariam vendendo emendas. Disse que mandará por escrito, ao conselho de Ética da Assembleia, as suas manifestações, e que não citará nenhum nome.
No entanto, sustenta que poderá contar um malfeito específico ao Ministério Público. Indagado se o caso envolvia parlamentares ou ex-parlamentares, devolveu: "Ambos."

Durante a entrevista, de meia hora, Barbiere afirmou que a prática de venda de emendas é muito antiga na Casa. "Estou contando histórias de 20 anos. Tem gente até que já morreu".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As NOVAS emendas:

Paulo Saldaña, de O Estado de S.Paulo

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou neste sábado, 15, que deputados federais da bancada paulista aliados a seu governo apresentem emendas ao Orçamento do Estado. "Os deputados federais têm emenda na esfera federal e fazem indicações no âmbito federal e estadual. Vão no ministério, fazem pedido para o seu Estado e região, vêm nas secretarias do governo, indicam dentro dos programas do governo. Podem ser atendidos ou não. Mas não é emenda parlamentar. Emenda são só os deputados estaduais", afirmou. Alckmin promete dar 'transparência' às emendas. Barbiere diz que levará a promotor denúncia de negociação de emendas.

Empreiteira centraliza verbas de parlamentar

Entenda o trâmite das emendas parlamentares
José Patrício / AE - 11/10/11

Alckmin negou que aliados apresentem emendasReportagem do Estado publicada ontem revelou a existência de acordo político, confirmado por prefeitos e integrantes da base aliada do governo, que garante a parlamentares federais a liberação de emendas no Orçamento estadual.
Para Alckmin, a prática não se configura como emenda e não é possível dar transparência a essas indicações políticas, divulgando-as detalhadamente.
"Às vezes tem uma obra de estrada vicinal e tem pedido de prefeito, deputados federais, estaduais, de vereador, secretários. É normal, é a luta política. Discutir o Orçamento é isso", afirmou Alckmin ao ser questionado sobre a possibilidade de dar publicidade à destinação de recursos com essa característica.
Oficialmente, os congressistas só podem fazer emendas ao Orçamento da União, no qual têm cota de R$ 13 milhões. Como deputados federais da bancada paulista do PSDB, DEM e PPS, porém, têm dificuldades de emplacar emendas no Orçamento da União por serem da oposição, se utilizam de indicações nas contas do Estado.
A declaração do governador reafirma posição divulgada à reportagem do Estado pela Casa Civil. A pasta afirmara que as "sugestões" feitas pelos parlamentares federais são encaminhadas da mesma forma que aquelas apresentadas por prefeitos e associações representativas da sociedade civil.
Quatro deputados da base aliada ao governador afirmaram à reportagem, sob garantia de anonimato, que o governo paulista concedeu, entre 2007 e 2010, emendas de R$ 2 milhões (a mesma cota reservada aos deputados estaduais) a esses deputados federais.

Tsc, tsc, tsc... Geraldo? ô Geraldo? vc não toma jeito mesmo, não? De tanto vc mentir, seu nariz já tá encompridando, olha só:



 É A IMPRENSA... TÁ TUDO REGISTRADINHO, OLHA SÓ:
















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